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Nos EUA, Levy e Lew discutiram orçamento e ajuste fiscal

O ministro e Lew também discutiram formas de facilitar o financiamento em infraestrutura


	O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: Levy fez uma atualização para Lew da situação da economia brasileira, destacando a evolução na votação do orçamento para 2016
 (Michael Nagle/REUTERS)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: Levy fez uma atualização para Lew da situação da economia brasileira, destacando a evolução na votação do orçamento para 2016 (Michael Nagle/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 13h35.

Washington - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, discutiram a situação macroeconômica do Brasil, o ajuste fiscal, comércio bilateral e investimento em infraestrutura em uma reunião fechada na tarde da segunda-feira, 7, em Washington, que também contou com a participação do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e do diretor do Banco Central, Tony Volpon, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira, 8, pelo Tesouro.

Na reunião, um dos pontos foi o ajuste fiscal no Brasil, "com medidas politicamente difíceis, mas necessário para se alcançar crescimento forte, equilibrado e sustentável", de acordo com o comunicado.

Levy fez uma atualização para Lew da situação da economia brasileira, destacando a evolução na votação do orçamento para 2016.

O ministro e Lew também discutiram formas de facilitar o financiamento em infraestrutura.

O comércio entre Brasil e EUA foi outro tema das conversas, de acordo com o comunicado.

Lew enfatizou que Washington permanece empenhada "em trabalhar em conjunto com o Brasil para ajudar a alcançar um sistema tributário internacional global justo e moderno, e para combater o financiamento ilícito de todas as suas formas".

Levy disse na segunda à imprensa que há neste momento uma expectativa sobre o desenrolar da política monetária dos EUA, na medida em que podem ocorrer "eventuais ajustes na paisagem financeira a partir de algum movimento" nos juros pelo Fed.

O Brasil, afirmou, está reiniciando um "diálogo muito proveitoso" com o Tesouro norte-americano, marcando a volta de uma sequência de conversas que começaram há mais de 10 anos e foram interrompidas.

"É uma forma eficaz de se trocar impressões e fazer uma atualização", afirmou o ministro.

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