Imagem de setembro mostra uma plataforma da companhia norueguesa Statoil: a Floatel Superior foi evacuada graças a seis helicópteros enviados para o local (©AFP / Ho)
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2012 às 13h32.
Oslo - A companhia norueguesa de petróleo Statoil evacuou nesta quarta-feira 326 funcionários de uma plataforma que registrou um vazamento nas águas agitadas do Mar da Noruega.
A plataforma Floatel Superior, uma unidade que hospeda até 374 pessoas no campo de petróleo Njord, a cerca de 50 milhas náuticas (mais de 90 km) da terra, inclinou de "3 a 4 graus" no início da manhã, devido a um vazamento em um lastro, anunciou a Statoil.
Uma hora depois do incidente, provocado pelo choque com uma âncora, a instalação foi estabilizada com a inundação parcial de outros lastros. Mas, por medida de segurança, a companhia decidiu evacuar a maioria dos funcionários.
"Todo o pessoal, com exceção do encarregado peça segurança, foi evacuado da Floatel Superior", indicou no início desta tarde.
"Ao todo, 326 pessoas foram evacuadas e 48 pessoas encarregadas de missões de emergência continuam na plataforma (...) os evacuados foram levados para a plataforma adjacente Njord A", acrescentou.
A Floatel Superior foi evacuada graças a seis helicópteros enviados para o local.
Os ocupantes foram transferidos inicialmente para a Njord A, antes de serem levados para o continente, em Kristiansund (oeste da Noruega).
Alguns helicópteros de resgate continuam estacionados nesta cidade costeira para ajudar a equipe que permaneceu na plataforma, de acordo com um porta-voz do Centro de Resgate de Sola (sudoeste), Einar Knudsen.
A evacuação foi realizada em condições meteorológicas muito difíceis, com ondas que variam "entre 10 e 12 metros", indicou um porta-voz da Statoil, Morten Eek.
O organismo responsável pelas questões de segurança no setor petrolífero, o Petroleumtilsyn, anunciou a abertura de uma investigação sobre o incidente, que foi considerado como "muito grave".
Segundo a Agência Internacional de Energia, a Noruega é a sétima exportadora mundial de petróleo e segunda exportadora de gás natural.