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Norte-americanos desaprovam política externa de Obama

Questionados sobre o conflito entre Israel e Hamas, 60% dos entrevistados desaprovam o modo como Obama tem lidado com o assunto


	Obama: com relação à Ucrânia e ao Iraque, 57% desaprovaram a atuação do presidente
 (AFP)

Obama: com relação à Ucrânia e ao Iraque, 57% desaprovaram a atuação do presidente (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 07h00.

Washington - A opinião pública sobre o modo como Barack Obama conduz a política externa dos EUA continua ruim, revelou pesquisa elaborada pela Associated Press em conjunto com o GfK.

As baixas marcas registradas por Obama em meio à crise na Ucrânia e o conflito entre Israel e Hamas pode beneficiar os republicanos nas eleições para o Congresso, marcadas para novembro.

Questionados sobre o conflito entre Israel e Hamas, 42% dos entrevistados disseram que essa é uma questão "muito" ou "extremamente" importante para eles, sendo que 60% deles desaprovam o modo como Obama tem lidado com o assunto.

Sobre a situação no Afeganistão, 40% afirmaram ser um tema muito importante, e novamente 60% desaprovam a abordagem dada por Obama.

Com relação à Ucrânia e ao Iraque, 38% dos entrevistas ressaltaram a importância desses assuntos e 57% desaprovaram a atuação do presidente.

De modo geral, 43% dos pesquisados gostam da política de relações exteriores de Obama, sendo que 40% avaliam positivamente o trabalho de Obama. Os números são similares às pesquisas de março e maio.

A queda na aprovação das relações internacionais de Obama começou no fim de março, quando a Rússia anexou a Crimeia. Em janeiro, a aprovação era de 49% e, em setembro de 2012, um pouco antes da reeleição de Obama, o índice estava em 57%.

Contudo, somente cerca de metade dos entrevistados diz que as relações externas dos EUA são muito importantes no momento. A preocupação do relacionamento com outros países não têm aumentado apesar das notícias recentes.

A pesquisa foi conduzida entre os dias 24 e 28 de julho, com a participação de 1.044 adultos em entrevistas online. Há uma margem de erro de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Fonte: Associated Press.

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