Com Dom Orani, o papa Francisco nomeou neste domingo 19 novos cardeais vindos da Ásia, África, América do Norte e do Sul (Roberto Barroso/Abr)
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2014 às 11h55.
São Paulo - O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, da Ordem Cisterciense, disse que a sua nomeação como cardeal, anunciada hoje pelo papa Francisco, é uma graça divina, mas ao mesmo tempo ele terá mais responsabilidade na Igreja Católica.
"Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir à Igreja nessa dimensão universal que é a dimensão do cardinalato", afirmou em entrevista a veículos de comunicação da Arquidiocese, disponível no site da instituição. "Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo a Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une às que já desenvolvo."
Segundo a Arquidiocese, no momento do anúncio Dom Orani estava nos estúdios da TV Brasil no Rio de Janeiro para celebrar missa. Com Dom Orani, o papa Francisco nomeou neste domingo 19 novos cardeais vindos da Ásia, África, América do Norte e do Sul, dentre eles o italiano Dom Lorenzo Baldisseri, que foi Núncio Apostólico no Brasil.
A cerimônia que deve oficializá-los como cardeais será realizada em 22 de fevereiro no Vaticano. O último consistório público, convocado pelo Papa Bento XVI, para a criação de seis novos cardeais, foi realizado no dia 24 de novembro de 2012. Até então, o Brasil tinha 20 cardeais. O primeiro, também da America Latina, em 1905, foi o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (1850 - 1930).