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Nobel da Paz russo condena a 'guerra insensata e criminosa' de Putin

"O povo da Ucrânia quer a paz mais do que ninguém no mundo", declarou Oleksandra Matviichuk, durante a cerimônia do Nobel

Yan Rachinsky, presidente da ONG Memorial, após o discurso de aceitação do prêmio Nobel da Paz, em Oslo. (AFP/AFP)

Yan Rachinsky, presidente da ONG Memorial, após o discurso de aceitação do prêmio Nobel da Paz, em Oslo. (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 10 de dezembro de 2022 às 12h19.

O presidente da Memorial, ONG russa ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, condenou, neste sábado (10), a "guerra insensata e criminosa" do presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia, ao receber a prestigiosa honraria em Oslo, também concedida a um ativista bielorrusso e uma organização ucraniana.

Sob a Presidência de Putin, "resistir à Rússia equivale ao fascismo", uma distorção que dá "justificativa ideológica à guerra insensata e criminosa de agressão contra a Ucrânia", afirmou Yan Rachinski em seu discurso de aceitação.

A diretora da ONG ucraniana Centro para as Liberdades Civis (CCL), coganhadora do prêmio, afirmou, ao receber o Nobel, que a paz na Ucrânia não pode ser alcançada "depondo as armas" frente à Rússia.

"O povo da Ucrânia quer a paz mais do que ninguém no mundo", declarou Oleksandra Matviichuk, durante a cerimônia do Nobel.

"Mas a paz para um país atacado não se consegue depondo as armas. Isso não seria paz, mas ocupação", acrescentou.

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