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No Pacman da corrupção, tudo acaba em pizza

No caminho do jogo, há muito dinheiro a ser desviado e algumas pizzas, que facilitam a fuga do corrupto

Com um estilo que lembra o Pac-man, o “Roba-Roba” permite que o jogador passe de vereador a presidente do Senado (Reprodução)

Com um estilo que lembra o Pac-man, o “Roba-Roba” permite que o jogador passe de vereador a presidente do Senado (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 10h42.

São Paulo – Um político corrupto precisa fugir da Polícia Federal, da Justiça, da imprensa e do povo para sobreviver e vislumbrar cargos melhores. Soa familiar, mas é o roteiro de um jogo no Facebook que permite ao jogador a sensação de corrupção. Com direito até a telefonema grampeado.

Com um estilo que lembra o Pacman, o “Roba-Roba” permite que o jogador passe de vereador a presidente do Senado. No caminho, há muito dinheiro a ser desviado e algumas pizzas, que facilitam a fuga do corrupto, enfraquecendo seus perseguidores: o povo, a imprensa, a Justiça e a Polícia Federal. Até os inimigos do corrupto são alfinetados no jogo, elaborado pela empresa Playerum.  

As instruções de cada fase são dadas através de uma imagem que remete às denúncias de grampos telefônicos – como as que levaram o empresário Carlos Cachoeira, ligado a jogos de azar, aos holofotes da mais recente CPI mista, criada para investigar as relações de Cachoeira com parlamentares e agentes públicos e privados.

A instrução ao jogador, afirma que ele foi eleito graças a manobras eleitoreiras, mas não tem problema, afinal, está de olho nos salários, cargos e, principalmente, nos contratos.

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