Mundo

No Japão, 74% defendem fim gradual da energia nuclear

Maioria dos eleitores do país deseja um fim gradual da energia depois do desastre de Fukushima

Três meses depois de um grande terremoto e um devastador tsunami, funcionários ainda tentam estabilizar os reatores na usina nuclear de Fukushima Daiichi (Wikimedia Commons)

Três meses depois de um grande terremoto e um devastador tsunami, funcionários ainda tentam estabilizar os reatores na usina nuclear de Fukushima Daiichi (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 07h48.

Tóquio - Quase três quartos dos eleitores japoneses querem ver uma saída gradual da energia nuclear, mostrou pesquisa divulgada por um jornal nesta terça-feira, o mais recente sinal de preocupação com a segurança atômica num momento em que o país sofre com a maior crise nuclear em 25 anos.

A pesquisa do jornal Asahi, no entanto, também apontou que 51 por cento concordam que os reatores que atualmente estão desligados para passar por inspeções devem ser religados se atenderem aos padrões de segurança do governo, contra 35 por cento que são contra essa ideia.

A oposição foi maior em regiões que abrigam reatores.

A pesquisa coincidiu com um referendo realizado na segunda-feira na Itália em que 95 por cento dos eleitores votaram por bloquear uma volta à energia nuclear no país, que costuma sofrer com terremotos.

Três meses depois de um grande terremoto e um devastador tsunami, funcionários ainda tentam estabilizar os reatores na usina nuclear de Fukushima Daiichi, operada pela Tokyo Electric Power (Tepco). Dezenas de milhares de pessoas foram retiradas da região onde fica a usina.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesÁsiaEnergiaEnergia nuclearFukushimaInfraestruturaJapãoPaíses ricosUsinas nucleares

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história