Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, agradeceu nesta sexta-feira aos homens e mulheres das Forças Armadas e aos jogadores da seleção de futebol, por ocasião da celebração do Dia da Independência.
"Vocês nos mantêm a salvo e mantêm os Estados Unidos como um farol para o mundo", afirmou o presidente sobre os soldados durante sua mensagem semanal, que foi antecipada para hoje ao invés de sábado, como é habitual, devido às comemorações de 4 de julho.
Obama começou sua mensagem "com palavras especiais" para a seleção de futebol dos EUA que, disse, "representou tão bem" o país na Copa do Mundo disputada no Brasil, onde chegou às oitavas de final.
"Nos sentimos muito orgulhosos de vocês. Conseguiram uma quantidade enorme de novos fãs", afirmou o líder, que brincou ao assegurar que considerará o pedido para nomear o goleiro titular da equipe, Tim Howard, como novo secretário de Defesa.
Além das brincadeiras futebolísticas, Obama lembrou que em um dia como hoje há 238 anos "os pais fundadores" se reuniram na Filadélfia para lançar um experimento de nação, os Estados Unidos.
"Aqueles primeiros patriotas (...) estavam unidos pela crença em uma verdade simples: que todos fomos criados iguais, que todos estamos dotados por nosso Criador de certos direitos inalienáveis e que entre estes direitos estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade", destacou o presidente.
Na opinião de Obama, o êxito do país se baseia no fato de que nunca trataram essas verdades evidentes "como algo que se executa automaticamente".
"Gerações de pessoas que vivem nos EUA se manifestaram, marcharam, organizaram, lutaram e inclusive morreram para estender esses direitos aos demais, para ampliar o círculo de oportunidades para os demais e aperfeiçoar esta união que tanto amamos", ressaltou.
"É por isso que desejo mandar um agradecimento especial aos homens e mulheres de nossas Forças Armadas e às famílias que servem com eles", acrescentou.
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1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
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1/10 (Getty Images)
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2. Cidadania americana
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2/10 (Ali al-Saadi/AFP)
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998
Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999. Fonte:
Treasury Department/PolicyMic
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3. Mais idas que vindas
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3/10 (Getty Images)
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.
Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países. Fonte:
UniGroup Relocation/Business Insider
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4. Sem religião
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4/10 (REUTERS/Lucas Jackson)
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas
1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,
1 entre 5. Fonte:
General Social Survey
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5. O melhor país do mundo
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5/10 (AFP)
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.
Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores. Fonte:
Pew Research Center (2011)
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6. Orgulho da América
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6/10 (Stock.xchng)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte:
Public Religion Research Institute
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7. Determinismo americano
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7/10 (Jewel Samad/AFP)
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte:
Pew Research
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8. Capitalismo x Socialismo
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8/10 (Joe Raedle/Getty Images)
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria. Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010,
a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
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9. Senhores das armas
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9/10 (Chung Sung-Jun/Getty Images)
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos
concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
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10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA
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10/10 (Alex Wong/Getty Images)