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No Chile, chanceler chinês diz que "não sucumbirá" à pressão dos EUA

Em visita ao Chile para reunião dos BRICS, chanceler chinês diz esperar "soluções mutuamente aceitáveis" e "baseadas em respeito recíproco"

Wang Yi (à dir.), ministro das Relações Exteriores da China: nova rodada de negociações com os EUA acontece na segunda-feira (Viviana Urra/Ministério das Relações Exteriores do Chile/Reuters)

Wang Yi (à dir.), ministro das Relações Exteriores da China: nova rodada de negociações com os EUA acontece na segunda-feira (Viviana Urra/Ministério das Relações Exteriores do Chile/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de julho de 2019 às 17h11.

Última atualização em 8 de junho de 2020 às 14h48.

SANTIAGO - O chanceler chinês Wang Yi afirmou que seu país "não sucumbirá à aplicação de pressão máxima", no contexto da guerra comercial com os Estados Unidos, em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal chileno El Mercurio, dias antes de as duas potências retomarem as negociações.

Visitando o Chile para reunião do grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o funcionário disse que espera que Pequim e Washington encontrem "soluções mutuamente aceitáveis, por meio de diálogo e consultas baseados em respeito recíproco".

"Em uma guerra comercial, não há vencedores, e a China não sucumbirá à aplicação de pressão máxima", disse o chanceler chinês.

"A China tem a sinceridade de continuar negociando com os Estados Unidos para controlar as divergências, mas toda negociação tem que ser realizada em pé de igualdade e respeito recíproco", acrescentou.

A Casa Branca disse na quarta-feira que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o representante de Comércio, Robert Lighthizer, vão se reunir com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, para manter negociações em Xangai em 30 de julho.

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