Mitt Romney: candidato falou sobre as guerras no Iraque e Afeganistão com um detalhismo que não faz seu estilo (Brendan Smialowski/AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2012 às 20h17.
Reno - O candidato republicano a presidente dos EUA, Mitt Romney, aproveitou o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 para consertar alguns estragos.
Ainda sob crítica dos democratas por não ter citado a guerra do Afeganistão durante seu discurso de aceitação da candidatura, no final de agosto, Romney falou longamente sobre esse conflito na terça-feira, em discurso à Associação da Guarda Nacional.
Ele disse que ficaria um dia sem falar de política para homenagear os quase 3.000 mortos dos atentados de 11 anos atrás. Agradeceu aos socorristas mobilizados naquele dia, e os militares que foram à guerra que se seguiu.
Numa campanha dominada por temas econômicos, Romney falou sobre as guerras no Iraque e Afeganistão com um detalhismo que não faz seu estilo.
"Enquanto a guerra no Iraque terminou, 70 mil soldados norte-americanos ainda continuarão no Afeganistão ao final do mês", disse ele. "Nossa meta deveria ser completar a transição bem sucedida para as forças afegãs de segurança até o final de 2014." Romney já fez várias críticas ao seu rival Barack Obama por marcar data para a retirada dos EUA do conflito, iniciado cerca de um mês depois dos atentados do 11 de Setembro.
O candidato, assim como outros republicanos, diz que o anúncio da saída estimula os militantes islâmicos do Taliban e Al Qaeda a resistirem para tentar preservar seus redutos no Afeganistão.
"Deveríamos avaliar as condições no terreno e solicitar os melhores conselhos dos nossos comandantes militares", disse Romney na terça-feira. "Podemos concordar que nossos homens e mulheres no terreno merecem uma missão clara: merecem os recursos e a liderança resoluta de que precisam para completar essa missão."