Nikki Haley: Nikki pode ser confirmada hoje mesmo em votação no plenário do Senado, onde provavelmente não terá problemas para conseguir os votos necessários (Carlos Barria/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 18h36.
Washington - Nikki Haley, indicada pelo presidente americano, Donald Trump, para o cargo de embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, superou sem problemas nesta terça-feira a votação do comitê do Senado prévia à sua confirmação final do plenário na câmera alta.
Nikki, governadora republicana da Carolina do Sul, quase não encontrou resistência entre os democratas do Comitê de Relações Exteriores do Senado e foi aprovada por aclamação, sem a necessidade de contar os votos.
Apenas dois senadores democratas, Chris Coons (Delaware) e Tom Udall (Novo México), se mostraram contrários à sua confirmação.
Nikki pode ser confirmada hoje mesmo em votação no plenário do Senado, onde provavelmente não terá problemas para conseguir os votos necessários, por se tratar de uma câmara onde os republicanos são maioria.
Apesar de ter pouca experiência em relações internacionais, a governadora da Carolina do Sul surpreendeu os legisladores ao mostrar sua clara oposição ao comportamento da Rússia na Síria e na Ucrânia, assim como seu compromisso de reforçar a aliança transatlântica da Otan.
Nikki também expressou seu forte apoio a Israel nas Nações Unidas, após o governo do ex-presidente Barack Obama ter sido mais ambíguo a esse respeito, especialmente ao condenar a polêmica ampliação dos assentamentos nos territórios palestinos.
O senador Coons, que se opôs à indicação, disse nesta terça-feira em comunicado que "a posição de embaixadora para a ONU requer um alto nível de experiência em assuntos internacionais, não alguém que irá aprender durante o trabalho".