Mundo

Nigéria diz que 135 combatentes do Boko Haram se renderam

Segundo exército, homem que se fazia passar por líder do grupo em numerosos vídeos foi morto nos combates


	Integrantes do grupo nigeriano Boko Haram, em imagem retirada de vídeo divulgado na internet em 13 de julho de 2014
 (Ho/AFP)

Integrantes do grupo nigeriano Boko Haram, em imagem retirada de vídeo divulgado na internet em 13 de julho de 2014 (Ho/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 20h26.

Maiduguri - Mais de 130 combatentes islâmicos do Boko Haram se renderam às forças nigerianas, e um homem que se fazia passar por líder do grupo em numerosos vídeos foi morto nos combates, informaram os militares nesta quarta-feira.

O Exército intensificou as operações militares contra o Boko Haram no nordeste remoto desde que os rebeldes ocuparam várias pequenas cidades e declararam a área que controlam “um território muçulmano”.

O grupo, que já matou milhares em cinco anos de ataques-relâmpago contra instalações militares e civis, tornou-se cada vez mais ambicioso nos dois últimos meses e passou a tentar conquistar e manter territórios no maior produtor de petróleo da África.

O Exército afirmou que 135 combatentes do Boko Haram entregaram as armas às tropas na terça-feira na cidade de Biu, no nordeste do país, perto do epicentro da campanha do grupo para instituir um Estado islâmico.

Os militares acrescentaram que o Boko Haram também tentou tomar a cidade de Konduga, perto da fronteira com Camarões, entre 12 e 17 de setembro, mas que foi repelido por forças aéreas e terrestres.

“No curso destes embates, um certo Mohammed Bashir, que vinham agindo ou posando nos vídeos como o falecido Abubakar Shekau… conhecido como líder do grupo, morreu”, disse o porta-voz da Defesa, major-general Chris Olukolade.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaNigériaTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20