Mundo

Nigéria dá 3 meses para exército acabar com Boko Haram

A rebelião do Boko Haram e sua repressão por forças de ordem nigerianas deixaram mais de 15.000 mortos e um milhão e meio de deslocados na Nigéria desde 2009


	Bandeira do Boko Haram: uma Força de Intervenção Conjunta Multinacional (MNJTF), na qual participam Nigéria, Níger, Chade, Camarões e Benin foi criada para combater o Boko Haram e contará com 8.700 homens
 (AFP/ Stephane Yas)

Bandeira do Boko Haram: uma Força de Intervenção Conjunta Multinacional (MNJTF), na qual participam Nigéria, Níger, Chade, Camarões e Benin foi criada para combater o Boko Haram e contará com 8.700 homens (AFP/ Stephane Yas)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 17h14.

O chefe de Estado nigeriano, Muhamadu Buhari, deu nesta quinta-feira ao exército nacional um prazo de três meses para acabar com o grupo islamita Boko Haram.

A rebelião deste grupo ligado ao Estado Islâmico (EI) e sua repressão por pate das forças de ordem nigerianas deixaram mais de 15.000 mortos e um milhão e meio de deslocados na Nigéria desde 2009.

"Vocês devem reunir suas forças e continuar trabalhando com outras partes para colocar em andamento um esforço comum e bem coordenado que dê fim a esta rebelião daqui a três meses", afirmou Buhari, que assumiu como presidente em 29 de maio e destituiu em julho os chefes das Forças Armadas.

Uma Força de Intervenção Conjunta Multinacional (MNJTF), na qual participam Nigéria, Níger, Chade, Camarões e Benin foi criada para combater o Boko Haram e contará com 8.700 homens.

Nesta quinta, oito civis e dois soldados morreram ao norte de Camarões em um ataque do Boko Haram.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaBoko HaramEstado IslâmicoNigéria

Mais de Mundo

Sánchez anuncia ajuda de R$ 23 bi e diz que 'debate político' sobre cheias virá após reconstrução

Netanyahu admite ter autorizado ataque com pagers explosivos contra o Hezbollah

Saiba quem é Tom Homan, 'czar da fronteira' de Trump, reponsável por deportações de imigrantes

O que Trump deverá fazer em seu 1º dia de volta à Casa Branca