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Nicolás Maduro pede ao mundo que “respeite” resultado de eleição presidencial da Venezuela

Pleito aconteceu em 28 de julho e falta de transparência foi questionada por outros países

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 29 de agosto de 2024 às 10h01.

Última atualização em 29 de agosto de 2024 às 10h20.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao mundo que respeite o resultado oficial das eleições presidenciais de 28 de julho no país, que não foi reconhecido pela oposição e grande parte da comunidade internacional.

“Com a moral que temos, exigimos que o mundo não meta o nariz nos assuntos internos da Venezuela e respeite a soberania e a vida interna da Venezuela”, disse Maduro do lado de fora do palácio presidencial, em Caracas, diante de dezenas de apoiadores que se reuniram para defender o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que o declarou vencedor do pleito na quarta-feira, 28.

O presidente venezuelano insistiu que cabe às instituições do país resolver as discrepâncias políticas, fazendo alusão à decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) que validou o resultado anunciado pelo CNE - as duas instituições são controladas por aliados de Maduro.

“Hoje é um dia de vitória, de paz. Hoje temos que repetir, um mês depois da vitória do povo venezuelano sobre as correntes fascistas”, disse.

Ele alegou que, nos últimos 30 dias, o chavismo, movimento que governa o país desde 1999, travou uma “batalha pela verdade” e a venceu, porque o país está “em paz”, apesar de protestos pós-eleitorais e operações policiais que resultaram em mais de 2.400 prisões e 25 mortes, de acordo com fontes estatais, que não incluem o número total de pessoas presas nas últimas semanas.

Maduro garantiu que chavistas foram às ruas "aos milhões em mais de 100 cidades da Venezuela”, em referência às manifestações que ocorreram em algumas regiões do país, também a favor de sua reeleição, segundo a emissora estatal de televisão VTV, que transmitiu algumas dessas manifestações.

No mesmo dia, a líder opositora María Corina Machado liderou um protesto no leste de Caracas, e protestos semelhantes foram realizados em algumas cidades do país e no exterior para repudiar a validação judicial da vitória de Maduro.

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