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Nikki Haley deixará cargo de embaixadora dos EUA na ONU no fim do ano

Informação foi divulgada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que não anunciou o sucessor de Haley na entidade

Nicky Haley renunciou como embaixadora dos EUA na ONU (Stephanie Keith/Getty Images)

Nicky Haley renunciou como embaixadora dos EUA na ONU (Stephanie Keith/Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 11h31.

Última atualização em 9 de outubro de 2018 às 15h24.

São Paulo - Nikki Haley deixará o posto de embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU) até o final do ano, informou o presidente americano, Donald Trump.

O anúncio foi antecipado pela imprensa na manhã desta terça-feira, 09 de outubro. De acordo com relatos de fontes ouvidas pela rede de notícias CNN, a decisão de Haley pegou o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, de surpresa. 

Segundo Trump, ela o havia dito há seis meses que poderia sair do posto no fim deste ano. O republicano se negou a nomear o sucessor de Haley na ONU, mas afirmou que "muitas pessoas" querem o cargo e que o sucessor será discutido diretamente com ela e outras autoridades.

Nikki Haley

Republicana, Haley era governadora do estado da Carolina do Sul e foi aprovada para assumir a posição em janeiro de 2017. Em pouco mais de um ano e meio no posto, Haley ficou internacionalmente conhecida por seus comentários duros, especialmente na ONU.

Em junho, por exemplo, a embaixadora anunciou a saída dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da entidade dizendo que a decisão do país veio “depois de nenhum outro país demonstrar coragem para se juntar a nossa briga para reformar esse órgão hipócrita”.

Apesar das polêmicas, Haley parece ter conquistado o coração dos americanos. Segundo a CNN, em uma pesquisa de opinião conduzida em abril de 2018, a atuação da embaixadora era aprovada por 63% dos americanos na ocasião. No recorte partidário, a aprovação era de 75% entre os republicanos e 55% entre os democratas. Na mesma sondagem, a aprovação de Trump foi de 38%.

 

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