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Netanyahu reforça que Autoridade Palestina não governará Gaza após a guerra

Primeiro-ministro de Israel tem demonstrado apoio à proposta de Donald Trump de retirar os palestinos do enclave

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 11h44.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2025 às 11h47.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou nesta segunda-feira, 17, que a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa pequenas partes da Cisjordânia ocupada, não controlará a Faixa de Gaza após a guerra.

"Como prometi: no dia seguinte à guerra em Gaza não haverá Hamas nem Autoridade Palestina. Estou comprometido com o plano do presidente dos Estados Unidos (Donald) Trump para criar uma Gaza diferente", disse o premiê israelense em um breve comunicado.

A mensagem é divulgada no mesmo dia em que Netanyahu deve reunir o gabinete de segurança de seu governo para discutir a segunda fase do acordo de cessar-fogo, cujas negociações deveriam ter começado no início de fevereiro e que na qual seriam libertados os reféns restantes em Gaza e seriam estabelecidas as bases para o fim definitivo da guerra.

A emissora “Sky News Arabia” noticiou no domingo que o Hamas está pronto para entregar o controle da Faixa à ANP, depois que o Egito pressionou o grupo a aprovar o estabelecimento de um comitê temporário para supervisionar a reconstrução do enclave, um dos pontos-chave do cessar-fogo.

Israel vem insistindo há meses que não aceitará que o Hamas continue governando Gaza, nem aceitará a ANP, que era a escolha preferida do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, para assumir o comando do enclave.

Ontem à noite, Netanyahu reiterou seu compromisso com o plano de Trump de expulsar os palestinos de Gaza, após uma reunião em Jerusalém com o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

"Estamos comprometidos com objetivos comuns. Não apenas a libertação dos reféns, a eliminação do Hamas e, claro, garantir que Gaza nunca mais se torne uma ameaça a Israel, mas também o plano do presidente que diz que haverá uma Gaza completamente diferente", declarou o premiê durante uma reunião de seu governo.

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