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Netanyahu diz que paz só virá com negociações sem imposições

Segundo ministro, a paz com os palestinos só virá com negociações diretas sem resoluções da Organização das Nações Unidas e sem imposições de fora


	O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: paz com os palestinos só virá com negociações diretas sem resoluções da Organização das Nações Unidas e sem imposições de fora
 (Gali Tibbon/AFP)

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: paz com os palestinos só virá com negociações diretas sem resoluções da Organização das Nações Unidas e sem imposições de fora (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2015 às 13h10.

Jerusalém - O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu iniciou, neste domingo, conversações sobre uma iniciativa de paz liderada pela França, dizendo que potências estrangeiras estavam tentando ditar os termos de um acordo de Israel com os palestinos.

Segundo ele, a paz com os palestinos só virá com negociações diretas sem resoluções da Organização das Nações Unidas e sem imposições de fora.

O ministro do exterior francês, Laurent Fabius, durante uma visita de dois dias ao Oriente Médio, pediu anteriormente a Israel que não prejulgasse seus esforços e alertou para os perigos do prolongamento do impasse.

Fabius defendeu que o processo de paz Israel-Palestina, que entrou em colapso em 2014, seja retomado através de um grupo de apoio internacional que inclui os países árabes, a UE e membros do Conselho de Segurança da ONU.

Mas, em declaração pública ao seu gabinete, Netanyahu disse que “propostas internacionais que estão tentando nos impor”, não levam em conta as necessidades de segurança de Israel.

“Eles estão tentando nos desviar em direção a fronteiras indefensáveis, ignorando o que vai acontecer do outro lado”, disse Netanyahu, expressando sua frequente argumentação de que militantes assumiriam o controle de áreas desocupadas por Israel, a menos que fortes medidas de segurança sejam negociadas.

Algumas das observações, feitas horas antes de o israelense receber Fabius, foram amplamente interpretadas em Israel como tendo sido dirigidas às propostas da França.

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