Mundo

Netanyahu afirma que Thatcher foi uma forte amiga de Israel

O premiê israelense classificou a britânica como "uma mulher de princípios, decisiva, forte, uma grande mulher"


	O premiê israelense, Benjamin Netanyahu: ela "inspirou toda uma nova geração de políticos", disse
 (Gali Tibbon/AFP)

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu: ela "inspirou toda uma nova geração de políticos", disse (Gali Tibbon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 14h51.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou nesta segunda-feira a morte da ex-chefe do governo britânico Margaret Thatcher, que definiu como "uma forte amiga" de Israel e do "povo judeu".

"Lamentamos a morte da ex-primeira ministra do Reino Unido, a baronesa Thatcher. Foi uma grande líder, uma mulher de princípios, decisiva, forte, uma grande mulher", afirmou Netanyahu em comunicado divulgado por seu escritório.

A ex-primeira-ministra britânica morreu hoje em Londres aos 87 anos de um derrame.

Segundo Netanyahu, que não se dedicava à política quando ela governava, Thatcher "foi uma forte amiga de Israel e do povo judeu" e "inspirou toda uma nova geração de políticos".

Em 1986, foi a primeira chefe de governo do Reino Unido a visitar Israel, que integrava o mandato britânico da Palestina entre 1923 e 1948, embora suas posturas para Israel fossem menos complexas e passavam em grande medida pela defesa dos históricos interesses britânicos no mundo árabe e a dinâmica da Guerra Fria.

Thatcher ganhou a simpatia dos judeus graças a sua defesa da emigração para Israel de membros dessa religião da União Soviética nos anos 1980 e pelo alto número de ministros judeus em seus governos. 

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEuropaIsraelMargaret ThatcherPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições