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Nenhum foguete pode cair no aeroporto Ben Gurion, diz Israel

Ministro de Transporte de Israel garantiu que nenhum foguete pode cair no aeroporto internacional Ben Gurion, próximo a Tel Aviv

Painel de voos no aeroporto Ben Gurion: milhares estão sem poder entrar ou sair de Israel (Siegfried Modola/Reuters)

Painel de voos no aeroporto Ben Gurion: milhares estão sem poder entrar ou sair de Israel (Siegfried Modola/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 14h42.

Jerusalém - O ministro de Transporte de Israel, Yisrael Katz, garantiu nesta quarta-feira que nenhum foguete pode cair no aeroporto internacional Ben Gurion, próximo a Tel Aviv, ao tentar convencer as companhias aéreas ocidentais que restaurem o tráfego aéreo com seu país.

"Sem entrar em detalhes, não há possibilidade que um foguete impacte em Ben Gurion", disse o ministro em uma entrevista ao "Canal 10", em referência às medidas de segurança instaladas no aeroporto e que não quis detalhar.

Katz confirmou que seu país está em negociações com a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos para que autorize os voos a Israel, depois que na terça-feira os suspendesse após a queda de um foguete palestino a um quilômetro e meio do aeroporto, na cidade de Yehud.

A suspensão por parte dos EUA foi acompanhada pelo cancelamento de voos por companhias europeias, o que deixou dezenas de milhares de israelenses no exterior sem poder retornar e outros tantos sem poder sair do país.

Segundo o ministro, a FAA prorrogará a medida preventiva por outras 24 horas, até que Israel apresente dados sobre a possibilidades que um foguete disparado de Gaza possa atingir algum avião.

O aeroporto Ben Gurion, que concentra mais de 95% dos voos internacionais, estava deserto hoje, e apenas as quatro companhias israelenses seguiam adiante com seu plano de voos.

Na terça-feira a administração de Aviação Civil de Israel considerou que a suspensão de voos a Tel Aviv pelas principais companhias aéreas ocidentais é um "prêmio ao terrorismo", segundo seu porta-voz, Ofer Lefler.

As negociações com os EUA se iniciaram depois da intervenção pessoal do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que pediu ao secretário de Estado, John Kerry, a anulação da ordem.

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