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Negro desarmado morre pelas mãos de policial no Arizona

De acordo com a versão policial, o homem reagiu à abordagem


	Armas: o suspeito tinha uma longa ficha criminal por assalto e roubo
 (David Mcnew/AFP)

Armas: o suspeito tinha uma longa ficha criminal por assalto e roubo (David Mcnew/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 05h37.

Washington - Um policial matou um homem negro desarmado com dois tiros na última terça-feira após um entrevero entre ambos, informou nesta quinta-feira a polícia da cidade de Phoenix, no estado do Arizona, em um caso similar ao de Michael Brown e Eric Garner, que geraram protestos em todos os Estados Unidos, nos últimos dias, sobre a atuação das forças de segurança.

De acordo com a versão policial que foi detalhada em um comunicado, Rumain Brisbon estava vendendo drogas em um carro quando o policial o abordou e pediu que se rendesse.

No entanto, o suspeito não obedeceu e correu para um edifício de apartamentos, onde confrontou fisicamente o policial. Segundo o comunicado, o suspeito introduziu as mãos nos bolsos das calças, o que fez com que o agente pensasse que estivesse buscando alguma arma.

O policial - identificado apenas como um homem branco de 30 anos - disparou duas vezes contra o suspeito, que tinha 34 anos e acabou morrendo.

Os agentes descobriram depois que Brisbon carregava nos bolsos um frasco de oxicodona, um medicamento anestésico. Já em seu veículo, foi encontrada uma quantia de maconha e uma espingarda semiautomática.

O suspeito tinha uma longa ficha criminal por assalto e roubo, segundo a imprensa local.

A advogada de Brisbon, Marci Kratter, explicou à imprensa do Arizona que há testemunhas que contradizem a versão policial.

Esse novo caso acontece em um momento no qual a desconfiança entre a polícia e as minorias nos Estados Unidos atinge o seu ápice, com vários protestos e indignação após as mortes de Michael Brown e Eric Garner.

Tanto o presidente Barack Obama como seu secretário de Justiça, Eric Holder, se pronunciaram publicamente nos últimos dias para deixar claro que o governo está comprometido em melhorar a confiança entre as forças de segurança e as minorias no país. 

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