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Natalidade na China é a mais elevada desde 2000

No ano passado, foram registrados 17,86 milhões de nascimentos no país mais populoso do mundo, uma alta de 7,9% sobre 2015

Bebês: confrontado com o envelhecimento de sua população, o país acabou com a política do filho único (AFP)

Bebês: confrontado com o envelhecimento de sua população, o país acabou com a política do filho único (AFP)

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AFP

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 11h39.

A natalidade aumentou sensivelmente na China, alcançando em 2016 sua taxa mais elevada desde o início do século, em consequência do desaparecimento da política do filho único.

No ano passado, foram registrados 17,86 milhões de nascimentos no país mais populoso do mundo, diante dos 16,55 milhões em 2015, uma alta de 7,9%, informou a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar.

É o número de nascimento mais elevado desde ano 2000.

Desse total, 45% ocorreram em famílias que já tinham ao menos um filho, contra 30% em 2013, enfatizou Yang, quando aconteceu a mudança da legislação sobre nascimentos múltiplos.

A China, confrontada com o envelhecimento de sua população, acabou nos últimos anos com a política do filho único, que foi instaurada no final dos anos 1970.

Desde 2013, um casal cujo um dos cônjuges fosse filho único tem o direito de ter um segundo filho. O Partido Comunista Chinês mudou esta disposição para que, a partir de 1o. de janeiro de 2016, todos os casais pudessem ter um segundo filho.

A China tem oficialmente 1,37 bilhão de habitantes até o final de 2015.

Até 2030, o país deve alcançar os 1,45 bilhão de habitantes.

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