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Napolitano aceita ser reeleito como presidente da República

O presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, deve conseguir a maioria absoluta de votos na sexta votação


	O presidente da Itália, Giorgio Napolitano
 (REUTERS/Remo Casilli)

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano (REUTERS/Remo Casilli)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 10h06.

Roma - O presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, aceitou neste sábado o pedido feito pelos partidos políticos do país para que apresente sua candidatura à reeleição, após cinco votações sem que fosse escolhido um sucessor.

Em nota, Napolitano colocou seu nome à disposição, como havia sido pedido em várias reuniões pela manhã, na votação que acontecerá às 15h30 (10h30 no horário de Brasília) no Parlamento italiano.

'Consciente das razões que me foram apresentadas, e em respeito as personalidades que até agora se submeteram ao voto para as eleições do novo chefe de Estado, considero que tenho o dever de oferecer a disponibilidade que me foi pedida', escreveu Napolitano.

O chefe de Estado, que completará 88 anos em junho, deve conseguir a maioria absoluta de votos na sexta votação, e assim, ser reeleito para um mandato de sete anos.

Napolitano, em várias ocasiões tinha manifestado sua vontade de não concorrer ao cargo, entre outras coisas pela sua idade avançada. 'Me move neste momento o sentimento de não poder fugir desta responsabilidade', afirmou.

Mais cedo, algumas formações políticas propuseram a reeleição de Napolitano, de 87 anos, como forma de acabar com a paralisia do Parlamento, já que após cinco votações não se conseguiu escolher um candidato. Entre estas estão o Partido Democrata (PD), através do líder Pier Luigi Bersani. O presidente também recebeu Silvio Berlusconi, líder do Povo da Liberdade, e o presidente do Governo interino, Mario Monti.

Em uma nota, o presidente da República explicou que 'todos os interlocutores expressaram a convicção de que, diante da grave situação que se criou durante as eleições para o novo chefe de Estado, é urgente que o Parlamento dê exemplo de unidade e coesão nacional'.

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