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Não há fórmula mágica para sair da ditadura na Venezuela, diz chefe da OEA

Para Almagro, os governos que são contrários a Maduro devem seguir "gerando pressão sobre a ditadura" em busca de seu "isolamento"

Venezuela: a OEA já declarou seu apoio ao presidente interino Juan Guaidó (Miraflores Palace/Reuters)

Venezuela: a OEA já declarou seu apoio ao presidente interino Juan Guaidó (Miraflores Palace/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de junho de 2019 às 10h26.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, garantiu nesta quarta-feira que não há uma "fórmula mágica" para sair da "ditadura" na Venezuela, acrescentando que só resta aumentar a pressão sobre Nicolás Maduro.

Pouco antes de abrir a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que se reunirá até sexta-feira na cidade de Medellín, Almagro denunciou a "ação deliberada, repressiva e opressora" do governo de Chávez contra os venezuelanos, mergulhados numa grave crise econômica e social.

Mesmo assim, "para acabar com as ditaduras do século 21 não há fórmula mágica, não há bala de prata", disse o líder da entidade à imprensa.

Segundo Almagro, aos governos que são contrários a Maduro corresponde, consequentemente, seguir "gerando pressão sobre a ditadura" em busca de seu "isolamento".

"Devemos continuar trabalhando em um processo para incrementar a pressão, e essa reunião faz parte desse processo", enfatizou.

Segundo Almagro, a OEA já votou resoluções que condenam Maduro, que retirou o país da organização, e reconhece Juan Guaidó como presidente interino.

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