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Não há conluio, diz Trump no aniversário de investigação sobre Rússia

O presidente americano voltou a se referir a investigação conduzida por Mueller sobre interferência russa nas eleições americanas como "caça às bruxas"

Trump: As revelações estão avançando, parece que a campanha de Trump estava sendo vigiada, disse conselheira presidencial (Carlos Barria/Reuters)

Trump: As revelações estão avançando, parece que a campanha de Trump estava sendo vigiada, disse conselheira presidencial (Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de maio de 2018 às 14h30.

Donald Trump lembrou, nesta quinta-feira (17), que a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre os supostos vínculos de sua campanha eleitoral com a Rússia completa um ano, reforçando que "ainda não há conluio".

"Parabéns, Estados Unidos, estamos no segundo ano da grande caça às bruxas da história americana... E ainda não há conluio e nem obstrução" da Justiça, escreveu no Twitter.

Trump negou repetidamente que sua campanha tenha confabulado com a Rússia para lhe eleger e denunciou a investigação de Mueller como uma "caça às bruxas".

Em outro tuíte, o mandatário também lembrou denúncias segundo as quais o governo anterior de Barack Obama teria espionado sua campanha, após o FBI inciar, em 2016, uma investigação sobre supostos vínculos entre a campanha republicana e a Rússia.

"Uau, parece estar vindo a tona que o FBI de Obama 'espionou a campanha com um informante infiltrado'", afirmou o presidente.

Trump se referiu a uma reportagem do jornal The New York Times. Segundo ela, pelo menos um informante do governo se reuniu várias vezes com dois conselheiros de sua campanha que eram investigados pelo FBI, Carter Page e George Papadopoulos.

"Todas essas revelações estão avançando, parece que a campanha de Trump estava - de fato - sendo vigiada", disse à Fox News a conselheira presidencial da Casa Branca, Kellyanne Conway.

A equipe do procurador especial Robert Mueller fez 22 acusações, entre elas contra o ex-conselheiro de segurança nacional, Michael Flynn, e o ex-chefe de campanha, Paul Manafort.

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