Paulo Paim, do PT, decidiu votar a favor da proposta governista para o mínimo (José Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 15h00.
Brasília - O líder do PT no Senado, Humberto Costa, negou qualquer tipo de ligação entre a decisão do senador Paulo Paim de aprovar o salário mínimo de R$ 545 e a iniciativa do governo de mudar o fator previdenciário, que condiciona as aposentadorias do INSS à idade e ao tempo de contribuição.
Segundo o líder, o assunto, neste momento, não está em discussão. "Nem o governo nem nós estamos estabelecendo qualquer tipo de condicionamento para contar com o voto da nossa bancada", afirmou Costa. Ele disse que Paim mudou de ideia após se convencer de que estava abrindo mão da capitalização de uma vitória, com a aprovação da regra já estabelecida e que teve ele próprio como um dos grandes responsáveis.
"Vota porque essa é a melhor proposta para o salário mínimo. Ela garante ganhos reais, garante uma previsibilidade e sem dúvida é um patamar novo para uma política que nunca teve critérios estabelecidos para a sua execução. Então, não há o compromisso de discutir qualquer outro assunto condicionado à aprovação do mínimo", afirmou.
Humberto Costa está convencido de que a decisão da sua bancada será unânime, a favor do governo. Segundo ele o quadro reforça a posição da bancada de mostrar um trabalho coletivo, solidário, de união e de fidelidade ao governo do PT.