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Não estaria aqui se não fosse pelo seu marido, diz Trump a Michelle Obama

Ex-primeira-dama fez críticas ao presidente na primeira noite da convenção democrata, na qual Joe Biden será confirmado candidato à Casa Branca

Donald Trump: "Meu governo e eu construímos a maior economia da história, de qualquer país" (Chip Somodevilla/Getty Images)

Donald Trump: "Meu governo e eu construímos a maior economia da história, de qualquer país" (Chip Somodevilla/Getty Images)

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AFP

Publicado em 18 de agosto de 2020 às 11h21.

Última atualização em 18 de agosto de 2020 às 11h25.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu as críticas feias pela ex-primeira-dama Michelle Obama em seu discurso na convenção democrata, na qual Joe Biden ainda será confirmado como candidato à Casa Branca.

A ex-primeira-dama afirmou na segunda-feira à noite que Trump é o presidente "equivocado" para o país e o descreveu como um líder divisivo, com uma absoluta "falta de empatia", que não está à altura do desafio da pandemia e da crise econômica associada.

Trump respondeu nesta terça-feira e atacou o antecessor, Barack Obama, assim como Biden, que foi seu vice-presidente.

"Por favor alguém explique a @MichelleObama que Donald J. Trump não estaria aqui, na bela Casa Branca, se não fosse pelo trabalho feito por seu marido, Barack Obama", afirmou o presidente.

Trump - que se gabou da força da economia, com índices de desemprego reduzidos até o início da pandemia de coronavírus - afirmou que a situação está melhorando rapidamente.

"Meu governo e eu construímos a maior economia da história, de qualquer país", tuitou o presidente, embora os Estados Unidos apresentem o balanço mais grave do coronavírus, com mais de 170.000 mortos, e o desemprego supere a taxa de 10%.

O republicano afirmou que a economia está se recuperando, assim como os empregos, e mencionou os níveis recordes do índice tecnológico da Bolsa, o Nasdaq.

"O resto vai seguir", completou Trump.

O ex-presidente Barack Obama vai discursar na quarta-feira, na terceira noite da convenção para oficializar a candidatura de Biden, que lidera as pesquisas para as eleições de 3 de novembro.

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