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'Não convivemos com a perda de ética', diz Agripino

No entender de Agripino, se houve do senador Demóstenes Torres, cabe ao partido tomar a decisão de punir

Agripino Maia, líder do DEM: fusão com PSDB é comentada desde a criação do PSD (Renata Santana de Oliveira/Agência Senado)

Agripino Maia, líder do DEM: fusão com PSDB é comentada desde a criação do PSD (Renata Santana de Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 09h02.

Brasília - Horas depois de acumular o cargo de presidente do DEM e o de líder do partido no Senado, José Agripino (RN), disse que a reação contra o senador Demóstenes Torres (GO), no caso de comprovado seu envolvimento com o esquema comandado por Carlinhos Cachoeira, será a mesma adotada contra o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que renunciou para não ser expulso. "Estamos no campo das hipóteses. Evidentemente, um partido com a história do DEM, que já fez o que já fez, chegando à expulsão de um governador, tem autoridade moral para dizer que vai fazer o que os outros partidos nunca fizeram", afirmou.

No entender de Agripino, se houve erro, cabe ao partido tomar a decisão de punir. "O DEM vai esperar a Procuradoria-Geral da República dizer quem é culpado e quais as faltas cometidas", disse ele, acrescentando que Demóstenes espera pela divulgação do inquérito sobre a Operação Monte Carlo para se defender. "Não convivemos com a perda de ética. O DEM tem como comportamento honrar o passado que o Brasil todo conhece", destacou.

Agripino passou a acumular o cargo de líder após o senador Demóstenes ter decidido nesta terça se afastar "para acompanhar a evolução dos fatos noticiados nos últimos dias".

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