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Namorada de terrorista fugiu para a Síria, diz Le Monde

Segundo o jornal francês, Hayat Boumeddiene já havia saído da França na semana passada


	Hayat Boumeddiene, namorada de Amedy Coulibaly, terrorista que matou uma policial e quatro pessoas no atentado ao supermercado judeu em Paris
 (Divulgação/ Divisão judiciária da polícia francesa)

Hayat Boumeddiene, namorada de Amedy Coulibaly, terrorista que matou uma policial e quatro pessoas no atentado ao supermercado judeu em Paris (Divulgação/ Divisão judiciária da polícia francesa)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 16h15.

São Paulo - Hayat Boumeddiene, a namorada de Amedy Coulibaly, terrorista que matou uma policial e quatro pessoas no atentato ao supermercado judeu em Parisestaria na Síria desde a semana passada, segundo informações obtidas pelo jornal francês Le Monde.

Segundo a publicação, uma fonte altamente influente relatou que uma mulher "que se assemelha fortemente à Hayat Boumeddiene e usou seu passaporte" voou de Madri a Istambul, na sexta-feira, dia 2 de janeiro, acompanhada por um homem.

Esse acompanhante de Hayat seria irmão de um homem conhecido por ter prestado serviços à inteligência francesa. 

De acordo com informações do serviço de inteligência turco passadas à fonte consultada pelo Le Monde, Hayat teria chegado na fronteira turco-síria na quinta-feira, 8 de janeiro, e nunca teria usado o seu bilhete de retorno a Paris, que estava marcado para o dia 09 de janeiro.

Hayat tem 26 anos e é casada religiosamente, mas não civilmente, com Amedy Coulibaly desde 2009.

Ligações entre os ataques

Segundo as investigações, Izzana Hamyd, esposa de Chérif Kouachi, um dos terroristas responsáveis pelo ataque ao jornal Charlie Hebdo, falou mais de 500 vezes com Hayat Boumeddiene por telefone em 2014.

Essa é uma das razões pelas quais a polícia está atrás dela, para tentar concluir qual era a relação entre os dois casais.

Conforme relatou ao jornal Le Monde a sub-direção antiterrorista, Kouachi, ligado ao ataque do jornal, e o casal Coulibaly e Boumeddiene, relacionados ao atentado no supermercado, se conhecem desde 2010.

Escutas telefônicas revelaram que os dois homens visitavam regularmente Djamel Beghal, que está em prisão domiciliar no Cantal. Beghal foi condenado por terrorismo. Ele é adepto do movimento radical Takfir, uma seita dentro da comunidade Salafi.

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