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Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2012 às 22h21.
Washington - Sarah Palin, ex-governadora do Alasca e candidata republicana à vice-presidência em 2008, decidiu pedir abertamente votos para o candidato de seu partido, Mitt Romney, em plena véspera das eleições, após evitar durante meses dar-lhe um respaldo contundente.
Palin, que se manteve afastada da campanha republicana, pediu a seus seguidores que 'votem, por favor, no (ex) governador Mitt Romney', em um longo depoimento publicado nesta segunda-feira em sua página no Facebook.
'Nesta terça-feira, o futuro de nosso país está em nossas mãos', disse a ex-governadora no texto, mais dedicado a criticar os defeitos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que a louvar as virtudes do candidato republicano.
'Em 2008, Obama prometeu transformar substancialmente este país. E, com todos seus erros e promessas quebradas, essa é a única coisa que cumpriu: transformou um país de esperança em um de ansiedade. E não tem por que ser assim', escreveu Sarah Palin.
Romney 'entende como funciona o mercado livre' e suas 'políticas econômicas em favor do crescimento beneficiarão a todos os americanos', garantiu.
'O (ex) governador Romney merece uma oportunidade para liderar. O presidente Obama a teve. Fracassou, e não podemos mais caminhar pra trás', acrescentou.
Até agora, a política pertencente ao movimento ultraconservador Tea Party havia dado apenas tímidas demonstrações de apoio a Romney, que representa o setor tradicional do partido republicano.
Durante as primárias, votou e respaldou abertamente o ex-presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich, e ao chegar a Convenção Nacional Republicana de agosto em Tampa (Flórida) optou por não estar entre os oradores e se limitou a expressar seu apoio 'aos esforços de Mitt Romney e Paul Ryan para substituir o presidente Obama'.
Em sua mensagem de hoje, Sarah Palin ressaltou a 'responsabilidade de restaurar este país e assegurar as bênçãos de liberdade e prosperidade para nossas crianças, como a asseguraram para nós'.
'Este é nosso dever sagrado com o passado e com o futuro. Triunfaremos nisto, se Deus quiser', concluiu.