Mundo

Na Tailândia, bombas em zonas turísticas matam 4 e ferem 35

Até agora, nenhum grupo reivindicou os ataques. Ao todo, a polícia disse que foram 11 explosões em cinco províncias


	Explosões: a popular estância balneária de Hua Hin, que fica cerca de 200 quilômetros ao sul de Bangcoc, foi a mais atingida
 (Thailand.Dailynews/Reuters)

Explosões: a popular estância balneária de Hua Hin, que fica cerca de 200 quilômetros ao sul de Bangcoc, foi a mais atingida (Thailand.Dailynews/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 10h02.

Bangcoc - Uma série de ataques a bombas abalou regiões turísticas no sul da Tailândia entre quinta-feira e esta sexta-feira, matando ao menos quatro tailandeses e ferindo outras 35 pessoas, entre elas, 10 estrangeiros, afirmou a polícia.

As explosões ocorreram em várias regiões. Pelo menos 12 bombas foram detonadas à distância em cinco cidades. Até agora, nenhum grupo reivindicou os ataques. Ao todo, a polícia disse que foram 11 explosões em cinco províncias.

Para o líder militar do governo, os ataques foram em reação aos eleitores que aprovaram no último fim de semana uma constituição para consolidar o poder político do exército.

A popular estância balneária de Hua Hin, que fica cerca de 200 quilômetros ao sul de Bangcoc, foi a mais atingida, com duas explosões na quinta-feira e mais duas na sexta-feira matando duas pessoas, pelo menos, disse a polícia.

Outras duas mortes foram registradas nas províncias do sul de Trang e Surat Thani. Todos os mortos eram tailandeses.

Em Hua Hin, as explosões ocorrem com 45 minutos de diferença e feriu três italianos, três holandeses, três alemães e um austríaco, de acordo com um relatório da polícia.

O restante dos feridos eram em sua maioria vendedores ambulantes tailandeses da região.

A polícia descartou os ataques como terrorismo internacional e os descreveu como "sabotagem local em uma área limitada". Piyapan Pingmuang, vice-porta-voz da polícia nacional, disse que este é um "assunto interno".

O primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha, ligou o ataque com uma votação que ocorreu no domingo, na qual a população aprovou uma constituição que irá fortalecer o papel dos militares sobre os governos civis futuros.

O general Prayuth liderou um golpe em 2014, que têm enquadrado como uma tentativa de parar uma contenda entre a elite monarquista de Bangcoc e os pobres, principalmente os rurais. Segundo ele, eleições podem ser realizadas no próximo ano.

Os ataques ocorreram na véspera de um feriado de três dias para marcar o aniversário da rainha tailandesa Sirikit nesta sexta-feira.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasMortesTailândiaTerrorismo

Mais de Mundo

Argentina volta atrás e adere à Aliança Global contra a Fome lançada por Lula no G20

China e Brasil fortalecem parcerias em e-commerce e cidades inteligentes

Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes

Xi Jinping propõe desenvolvimento sustentável e inovação na Ásia-Pacífico