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Na Argentina, Milei altera decreto sobre nepotismo e torna irmã secretária-geral da Presidência

Segundo o jornal argentino El Clarín, inicialmente, durante a transição, Milei havia dito que sua irmã seria conselheira pro bono (sem salário)

Karina Milei ficou conhecida como o braço direito de Milei e foi empossada como secretária-geral da Presidência  (Marcelo Endelli/Getty Images)

Karina Milei ficou conhecida como o braço direito de Milei e foi empossada como secretária-geral da Presidência (Marcelo Endelli/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de dezembro de 2023 às 12h22.

Última atualização em 11 de dezembro de 2023 às 12h23.

Um dia após a posse como novo presidente da Argentina, Javier Milei publicou no Diário Oficial do país uma alteração em um decreto de restrição à nomeação de parentes na administração pública para dar um cargo a sua irmã em seu governo. Karina Milei, que ficou conhecida como o braço direito de Milei, foi empossada como secretária-geral da Presidência no domingo, 10.

O novo Decreto 13/2023 altera o artigo 1º do Decreto nº 93, de 30 de janeiro de 2018, publicado pelo então presidente Mauricio Macri. Essa medida proibia a nomeação de parentes diretos ou indiretos até o 2º grau, além de cônjuges, do presidente, vice-presidente, chefe de gabinete de ministros, ministros e outros funcionários em cargos elevados do governo.

A mudança publicada pelo novo mandatário limita a proibição estabelecida no decreto posto por Macri com a ressalva para as nomeações que o presidente do país possa efetuar "por força das atribuições que lhe são conferidas pela Constituição Nacional".

Segundo o jornal argentino El Clarín, inicialmente, durante a transição, Milei havia dito que sua irmã seria conselheira pro bono (sem salário). Posteriormente, optou por nomeá-la como secretária-geral da Presidência, cargo que foi elevado pelo próprio Milei a um nível semelhante ao de um ministério.

Na cerimônia de posse, foi ela quem atuou como "primeira-dama", vestida de branco, e quem segurou o bastão presidencial enquanto o irmão fazia o primeiro discurso como chefe de Estado.

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