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Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2011 às 12h51.
As madeireiras dos Estados Unidos correm contra o tempo para recolherem o máximo de árvores derrubadas pelos furacões Katrina e Rita, que devastaram o Golfo do México no mês passado. A disputa pela madeira não é gratuita. Fontes oficiais estimam que, somente no estado de Louisiana, as árvores arrancadas atinjam um valor de mercado de 900 milhões de dólares. Já no Mississipi, a cifra salta para 2,4 bilhões.
Segundo o americano The Wall Street Journal, as toras atingidas pelas tempestades são suficientes para construir um milhão de residências. Órgãos do governo americano avaliam que os furacões derrubaram cerca de 50 toneladas de madeira por acre, dez vezes mais que a extração permitida por lei.
Além de disputar as toras com concorrentes, as empresas também aceleram a coleta para evitar que a madeira apodreça ou alimente os incêndios que ameaçam a região. Apesar de trabalhar rapidamente, as empresas não têm capacidade de processar toda a madeira disponível, de acordo com autoridades florestais. Parte da capacidade de processamento já havia sido reduzida nos últimos anos. Outra parcela foi danificada pelas tempestades. Empresas como a Georgia-Pacific e a Weyerhaeuser tentam aumentar sua capacidade de trabalho, reabrindo fábricas ou terceirizando os serviços para parceiros.