Presidente-executivo da Tesla: Unsworth disse que se tornou um alvo de Musk após os socorristas rejeitarem um mini submarino da SpaceX para o resgate (Joe Skipper/File Photo/Reuters)
Reuters
Publicado em 17 de setembro de 2018 às 20h30.
O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, foi processado por difamação nesta segunda-feira por falsamente sugerir que um mergulhador britânico que ajudou a salvar 12 meninos e seu treinador de futebol de uma caverna na Tailândia em julho era pedófilo e estuprador.
Vernon Unsworth processou Musk por sua referência ao mergulhador em 15 de julho, quando disse no Twitter que o britânico era um pedófilo, um comentário pelo qual Musk posteriormente se desculpou. A queixa também afirma que Musk chamou de Unsworth de estuprador de crianças e traficante sexual em um email ao BuzzFeed News em 30 de agosto.
A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário de Musk e da empresa.
A queixa pede pelo menos 75 mil dólares de indenização, além de medidas punitivas não especificadas.
Unsworth disse que se tornou um alvo de Musk após os socorristas rejeitarem a oferta do executivo de um mini submarino de sua empresa SpaceX para resgatar o time de futebol, salvo em 10 de julho, após 18 dias preso em uma caverna.
Embora Unsworth tenha dito três dias depois à CNN que a oferta de Musk era um "golpe de relações públicas" que não tinha chance de funcionar e que Musk poderia "enfiar seu submarino onde dói", ele disse que não justificava o uso do Twitter e da mídia por Musk para difamá-lo.
Unsworth disse que todas essas acusações eram falsas e que as declarações difamatórias "eram fabricadas por Musk por uma crença de que sua riqueza e posição lhe permitiam acusar falsamente e ficar impune".