A administração federal dos Estados Unidos enfrenta confusão e resistência após um decreto de Elon Musk, chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), publicado neste sábado, 22.

A ordem exige que todos os funcionários federais justifiquem suas atividades da última semana em até cinco tópicos. Quem não responder até segunda-feira, 24, pode ser automaticamente desligado.

A medida pode levar a demissões em massa no setor público, afetando serviços essenciais como defesa, saúde e monitoramento climático. Sindicatos já ameaçam ações legais.

Desde o início do segundo mandato de Donald Trump, milhares de funcionários já foram demitidos ou pressionados a aceitar desligamentos voluntários. O decreto de Musk amplia essa política e gera resistência dentro das agências governamentais, que pedem aos servidores para ignorar a ordem.

“É cruel e desrespeitoso exigir que servidores justifiquem suas funções a um bilionário”, disse Everett Kelley, presidente da AFGE.

A Casa Branca ainda não se pronunciou, mas sindicatos e órgãos públicos estudam medidas legais contra as demissões.