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Museu do Bardo reabre simbolicamente após ataque na Tunísia

Tunisianos carregando bandeiras nacionais e placas escritas "Visite a Tunísia" se juntaram atrás de barricadas fora do Bardo nesta terça-feira


	Mulheres protestam contra o terrorismo, em frente ao Museu do Bardo, na Tunísia: a reabertura pública do museu é esperada para este fim de semana
 (Fadel Senna/AFP)

Mulheres protestam contra o terrorismo, em frente ao Museu do Bardo, na Tunísia: a reabertura pública do museu é esperada para este fim de semana (Fadel Senna/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 10h29.

Túnis - O Museu do Bardo, na Tunísia, realizou uma reabertura cerimonial neste terça-feira, uma semana após homens armados que reivindicavam aliança com o Estado Islâmico matarem 20 turistas estrangeiros em um ataque com objetivo de destruir a indústria de turismo do país.

Na última quarta-feira, pelo menos duas pessoas abriram fogo contra turistas da Espanha, Japão, Itália e Colômbia, entre outros, enquanto saiam de ônibus no Bardo, em um dos piores ataques no país nos últimos anos.

Tunisianos carregando bandeiras nacionais e placas escritas "Visite a Tunísia" se juntaram atrás de barricadas fora do Bardo nesta terça-feira, onde somente pessoas de cargos altos foram convidadas para uma reabertura simbólica com música tradicional, sob forte segurança.

"Não temos medo, queremos mostrar solidariedade com nosso país, o governo e o povo tunisiano", disse o empresário tunisiano Ali Degez, nas barricadas fora do Museu do Bardo.

A reabertura pública do museu é esperada para este fim de semana.

A Tunísia é vista como modelo de comprometimento político entre políticos seculares e islâmicos, aprovando uma nova constituição progressiva e sediando eleições presidenciais e parlamentares no ano passado.

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