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Museu do 11 de setembro fará exposição sobre caçada e captura de Bin Laden

A exposição conta com mais de 60 mil objetos e leva o público até a operação que surpreendeu o líder da Al Qaeda no Paquistão

Nova York: Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro fica no lugar em que estavam as Torres Gêmeas (Chris Pedota/AFP/AFP)

Nova York: Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro fica no lugar em que estavam as Torres Gêmeas (Chris Pedota/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 23 de outubro de 2019 às 17h22.

Nova York — O Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro inaugurará no dia 15 de novembro uma exposição sobre os eventos que resultaram na captura do antigo líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, que permitirá ao público ouvir a história pelos próprios protagonistas.

"Revealed: The Hunt for Bin Laden" (Revelada: A Caçada por Bin Laden) mostrará o arquivo de fotos, de documentos que já foram tornados públicos, além de entrevistas com funcionários de inteligência e militares sobre as atividades que levaram a Abbottabad, no Paquistão, onde estava escondido o responsável pelos ataques terroristas de 2001.

Na ação de 11 de setembro, radicais jogaram dois aviões contra o World Trade Center, em Nova York, um contra a sede do Pentágono, em Arlington. Além disso, ainda houve o sequestro de uma quarta aeronave, que supostamente seria jogada contra a Casa Branca.

De acordo com a página do museu, dessa forma, o público poderá seguir como foram os dez anos de busca por Bin Laden, que começa ainda antes dos atentados de 2001, com as ações contra as embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia, e contra um avião da marinha do país no Iêmen.

A exposição conta com mais de 60 mil objetos e leva o público até a operação do grupo de elite da Marinha, os Navy Seals, que surpreenderam o líder a Al Qaeda no Paquistão. Ao todo, foram 45 minutos de ação, em que morreram Bin Laden, uma de suas mulheres, um filho e alguns aliados.

Personagens como o presidente Barack Obama, que foi o porta-voz da notícia da morte do terrorista, em 2 de maio de 2011, o então diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), Leon Panetta, entre outros, concederão entrevistas para o projeto.

"Em muitos casos, essas pessoas estão falando publicamente pela primeira vez, detalhando como a caçada aconteceu durante anos apesar da decepção e do sacrifício", diz nota divulgada sobre o museu.

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