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Mundo investiu quase uma Finlândia em energia limpa em 2012

No ano passado, fontes renováveis atraíram US$ 244 bilhões, o segundo maior investimento já realizado no setor; Capacidade instalada global cresceu 8,5%, com destaque da eólica


	Em 2012, a capacidade instalada de energia renovável cresceu 8,5% em relação a 2011
 (Getty Images)

Em 2012, a capacidade instalada de energia renovável cresceu 8,5% em relação a 2011 (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 17 de junho de 2013 às 10h55.

São Paulo – Novos investimentos globais em energia renovável e biocombustíveis somaram US$ 244 bilhões em 2012, quase o PIB da Finlândia. Apesar de uma queda de 12% em relação ao ano anterior, o total foi o segundo mais alto já realizado no setor.

Os dados são da edição 2013 do estudo REN21 Renewable Energy Global Status Report, relatório de referência no desenvolvimento do mercado, da indústria e da política de fontes limpas.

De acordo com o estudo, o declínio no investimento após vários anos de crescimento resultou de incerteza sobre as políticas de apoio em grandes economias desenvolvidas, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.

Em termos de capacidade de geração de energia renovável, 2012 foi um ano recorde, com 115 GW novos instalados em todo o mundo, o equivalente a pouco mais de metade do total de adições líquidas.

Com isso, a capacidade instalada de energia renovável em todo o mundo ultrapassou 1.470 GW no ano, um aumento de 8,5% em relação a 2011. A energia eólica representou cerca de 39% da capacidade adicionada, seguida pela energia hidrelétrica e solar fotovoltaica, ambas com 26%.

O estudo destaca ainda como as políticas certas podem conduzir a integração bem sucedida em larga escala das energias renováveis no mix energético dos países. Das 138 nações com metas de energias renováveis ou políticas em vigor, dois terços estão em países em desenvolvimento.

Na liderança, a China consolidou sua posição como um player dominante nesse mercado, com aumento de 22% dos investimentos, o equivalente a US$ 67 bilhões. Já o Oriente Médio e África tiveram o maior crescimento regional, de 228%, para US $ 12 bilhões.

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