Rua de Mumbai: região metropoliotana é menor que Nova Délhi, mas a cidade é maior (Sajjad Hussain/AFP)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2011 às 15h04.
Nova Délhi - Mumbai é, com 18,4 milhões de habitantes, a cidade mais populosa da Índia, apesar de Nova Délhi disputar pela primeira vez este título se no cálculo forem incluídas as cidades-dormitório da capital indiana.
Essa é a conclusão divulgada nesta quinta-feira pelo jornal 'Times of India', baseada nos últimos dados do censo nacional e que situa a área metropolitana de Nova Délhi, com 21,7 milhões de pessoas, como a área urbana mais populosa, superando a de Mumbai, com 19,6 milhões.
Sem considerar as cidades-dormitório, a população de Nova Délhi cairia, no entanto, para 16,3 milhões de pessoas, e Mumbai continuaria sendo a cidade mais populosa deste país asiático.
Depois de Mumbai, capital financeira, e Nova Délhi, capital política, a capital cultural do país, Calcutá, continua como a terceira cidade mais populosa da Índia, com 14,1 milhões de pessoas.
Segundo o censo, 833 milhões de pessoas vivem em regiões rurais da Índia e 377 milhões nas urbanas, o que representa respectivamente 68,8% e 31% da população total indiana, calculada em 1,210 bilhão.
A Índia continua sendo, até o momento, majoritariamente rural, embora a crise da agricultura esteja levando muitas pessoas a deixarem o campo para viver nas cidades.
Só sete estados das 35 divisões administrativas possuem de fato uma porcentagem de população urbana maior do que a rural e uma análise detalhada revela que estes territórios são ilhas e cidades-estado, como a própria Nova Délhi.
Isso não impede que o número de cidades com mais de 1 milhão de habitantes tenha disparado na última década, passando de 35, em 2001, para 53 atualmente, o que representa um aumento de 51%.
Entre as regiões com maior número de cidades deste tipo estão Uttar Pradesh, a mais populosa da Índia, e Kerala. Cada um destes estados tem sete.
O Governo indiano começou em junho a elaborar um censo da população, que será concluído no final de ano e cujos dados provisórios são divulgados periodicamente pelas autoridades. EFE