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Mulheres não podem ser iguais a homens, diz Erdogan

O presidente islamita conservador turco defendeu que o lugar da mulher na sociedade é na maternidade


	Recep Tayyp Erdogan: "nossa religião definiu um lugar para as mulheres: a maternidade"
 (Umit Bektas/Reuters)

Recep Tayyp Erdogan: "nossa religião definiu um lugar para as mulheres: a maternidade" (Umit Bektas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 11h35.

Istambul - O presidente islamita conservador turco, Recep Tayyp Erdogan, afirmou nesta segunda-feira que as mulheres não podem ser iguais aos homens e defendeu que o lugar da mulher na sociedade é a maternidade.

"Nossa religião definiu um lugar para as mulheres: a maternidade", disse Erdogan em Istambul, diante de um público majoritariamente feminino reunido para um evento sobre justiça e mulheres.

"Algumas pessoas entendem isso, outras não. Não é possível explicar isso às feministas, porque não aceitam a própria ideia de maternidade", acrescentou.

O chefe de Estado ressaltou que homens e mulheres não podem ser tratados da mesma forma porque "vai contra a natureza humana". "Não se pode pedir que uma mulher faça todos os tipos de trabalho que um homem faz", acrescentou.

O presidente provocou em diversas ocasiões a ira dos movimentos feministas turcos ao tentar limitar, sem sucesso, o direito ao aborto ou recomendar às mulheres que tenham ao menos três filhos.

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