Poster dos "dez mais procurados" feito para Osama bin Laden na parede da sede do FBI em Washington, Estados Unidos (Larry Downin/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 16h36.
Roma - O tribunal civil de Roma terá amanhã (17) a primeira audiência da causa movida contra o Ministério do Interior da Itália e o governo dos Estados Unidos por Maria "Mary" Pace, escritora e autodenominada ex-espiã que reivindica a quantia de US$ 25 milhões (R$ 58 milhões) por ter identificado o esconderijo de Osama Bin Laden, morto no Paquistão em maio de 2011.
A mulher de 70 anos, que vive na pequena cidade italiana de Sgurgola, garante que indicou ainda em 2003 o local onde o ex-líder da Al Qaeda se refugiava para a Polícia de Estado do país, após receber a informação de Guido Giannettini, um ex-agente do serviço secreto da Itália.
Segundo ela, o endereço também teria sido passado em 2010 a um profissional da CIA por meio de emails e telefonemas. Ainda não está claro se Washington vai participar do processo. No último mês de maio, Pace esteve à beira da morte por conta de uma doença, e existe a suspeita de que ela tenha sido envenenada.