Jornalistas entrevistam vizinhos próximo da casa de parentes de Miriam Carey, que protagonizou uma dramática perseguição policial pelas ruas de Washington (Keith Bedford/Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 17h43.
Stamford - A mulher que se envolveu na quinta-feira em uma dramática perseguição policial pelas ruas de Washington, provocando o fechamento do Capitólio, até ser morta a tiros pela polícia, sofria de depressão pós-parto, disse a mãe dela à ABC News.
Miriam Carey, de 34 anos, estava com seu bebê de 1 ano no carro quando tentou ultrapassar uma barreira perto da Casa Branca e depois seguiu acelerando na direção do Capitólio, levando a polícia a uma perseguição em alta velocidade que resultou no carro bloqueado numa esquina e na polícia atirando nela.
Miriam sofria de depressão, afirmou a mãe dela, segundo a ABC, enquanto um vizinho do prédio em que ela morava, em Stamford, Estado de Connecticut, contou que ultimamente ela vinha agindo de um modo estranho.
"Depois de ter o bebê ela teve depressão pós-parto", declarou Idella Carey, que se identificou como mãe de Miriam, de acordo com informações da ABC News nesta sexta-feira. "Alguns meses atrás ela ficou doente. Ela estava deprimida… foi hospitalizada." Os investigadores que examinam o caso estão se concentrando em averiguar se os problemas mentais de Miriam provocaram sua atitude, disse uma autoridade dos EUA nesta sexta-feira, falando sob a condição de manter o anonimato.
Não havia nenhum registro de problemas dela no Serviço Secreto dos EUA, que é o órgão responsável pela segurança da Casa Branca, de acordo com uma autoridade policial.