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Mulher é taxada em US$ 500 por não declarar maçã no aeroporto

A passageira diz que ganhou a fruta dos comissários, e guardou para comê-la durante seu voo de Mineápolis a Denver, nos EUA

Avião: A passageira disse que vai entrar com um recurso judicial para reverter a multa. (Design Pics/Carl Shaneff/Thinkstock)

Avião: A passageira disse que vai entrar com um recurso judicial para reverter a multa. (Design Pics/Carl Shaneff/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2018 às 19h36.

A americana Crystal Tadlock estava voltando de uma viagem de Paris para os Estados Unidos, mas não esperava que sua jornada iria terminar com uma multa. Ela foi taxada em US$ 500 (cerca de R$ 1730) pela alfândega americana por não declarar que estava levando uma maçã em sua mala de mão.

De acordo com informações de uma afiliada da Fox News, Crystal ganhou a maçã dos comissários de bordo do voo da Delta Airlines em direção a Minneapolis. Ela, então, guardou a fruta em sua bagagem de mão para comê-la durante seu voo de Mineápolis a Denver.

Entretanto, ao chegar no aeroporto americano, funcionários da alfândega, aleatoriamente, verificaram sua mala. Então um agente tirou a maçã, que estava em uma sacola com o logo da Delta. Crystal então perguntou se poderia comer a fruta ou jogar fora, mas o funcionário disse que não.

"Ele me perguntou se minha viagem para a França havia sido cara, e eu disse: 'Sim'. Eu não entendi por que ele estava me perguntando isso, então ele falou: 'E vai ficar bem mais cara depois que eu te multar em US$ 500", disse Crystal. "É realmente triste alguém passar por isso e ser tratada como uma criminosa por causa de uma fruta", lamentou.

Um representante da Delta disse que incentiva que seus passageiros sigam as regras das leis de proteção e alfândega dos Estados Unidos. Já o órgão da alfândega disse que não comenta inspeções específicas, mas que "todas as frutas e vegetais devem ser declaradas".

Crystal disse que vai entrar com um recurso judicial para reverter a multa.

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