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Muçulmanos começam hoje a celebrar o Ramadã

O mês santo do Islã exige que os muçulmanos jejuem do nascer ao pôr do sol e procurem ser mais caridosos e devotos


	Filipinos rezam durante o início do Ramadã: o mês se tornou sagrado para os muçulmanos porque, segundo a tradição, é o período em que o Alcorão foi revelado por Alá ao profeta Maomé
 (REUTERS/Romeo Ranoco)

Filipinos rezam durante o início do Ramadã: o mês se tornou sagrado para os muçulmanos porque, segundo a tradição, é o período em que o Alcorão foi revelado por Alá ao profeta Maomé (REUTERS/Romeo Ranoco)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 07h55.

Brasília – Milhões de muçulmanos no mundo começam hoje (9) a celebrar o Ramadã - período de jejum, de renovação da fé, da prática da caridade e dos valores da vida familiar.

As celebrações vão até 7 de agosto. A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou para uma trégua na Síria, cuja crise dura 28 meses, no mês sagrado muçulmano. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou que pelo terceiro ano o país estará em guerra nesse período.

O mês santo do Islã exige que os muçulmanos jejuem do nascer ao pôr do sol e procurem ser mais caridosos e devotos. Na Arábia Saudita, Jordânia, no Kuwait, Catar e Iêmen, o Ramadã começa amanhã (10).

O mês sagrado começa ao nascer da lua. Nesse período, os muçulmanos devem devem ficar sem comer, beber e ter relações sexuais entre o nascer e o pôr do sol.

As crianças, as grávidas, os idosos e doentes não participam do jejum, que é uma das cinco principais obrigações religiosas do Islã. O mês se tornou sagrado para os muçulmanos porque, segundo a tradição, é o período em que o Alcorão foi revelado por Alá ao profeta Maomé. Em relação à Síria, onde a guerra matou mais de 90 mil pessoas, Ki-moon enviou mensagem sobre o Ramadã.

“[Peço a] todas as pessoas que tenham uma arma que parem de combater e ofereçam este mês de paz ao povo sírio”, disse, em nota, o secretário-geral da ONU. “Uma paz durável só poderá resultar de uma negociação séria”, ressaltou.

“Espero que a Conferência de Genebra sobre a Síria se realize em breve e conte com a participação de delegações representantes do governo e da oposição”, acrescentou, referindo-se à reunião que discutirá a crise na Síria cuja data não está definida.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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