Mundo

MPF-RJ pede que Furnas adie operações de hidrelétrica

Rio - O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que Furnas adie o início das operações da hidrelétrica de Simplício, no município de Sapucaia (RJ), que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por meio de sua representação em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, o MPF decidiu adotar ações […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio - O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que Furnas adie o início das operações da hidrelétrica de Simplício, no município de Sapucaia (RJ), que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por meio de sua representação em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, o MPF decidiu adotar ações para evitar possíveis danos ambientais por conta do projeto.

Um deles é pedir o adiamento do represamento do rio, previsto para o dia 15 de setembro, até que seja construído um sistema de esgoto em regiões que terão a vazão d'água reduzida após a conclusão da obra da usina.

Segundo nota divulgada hoje pelo MPF, essas obras de saneamento só ficarão prontas em dezembro de 2011. Além disso, uma segunda ação pede a elaboração de um plano de contingência para remediar possíveis problemas de qualidade de água no rio.

As recomendações foram feitas pela procuradora da República Vanessa Seguezzi "com base em estudos do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea/RJ) e pareceres técnicos de peritos ambientais do MPF, Ibama e Instituto Estadual do Ambiente (Inea)". Furnas terá até segunda-feira para responder se acatará as recomendações do MPF. Em caso de negativa, os procuradores envolvidos podem optar uma ação judicial.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia elétricaHidrelétricasJustiçaServiços

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde