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Movimento 'Ocupem Wall Street' chega ao seu primeiro mês

Número de manifestantes continua aumentando e protesto chegou a outras cidades do país

Manifestantes fazem sinais de "Paz e amor" diante da guarda montada, na Times Square (Emmanuel Dunand/AFP)

Manifestantes fazem sinais de "Paz e amor" diante da guarda montada, na Times Square (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 13h47.

Nova York - O movimento 'Ocupem Wall Street' (OWS) completa nesta segunda-feira o seu primeiro mês, fortalecido pela extensão do movimento nos Estados Unidos e pelas manifestações de "indignados" no mundo.

Quando começou em 17 de setembro com "150 pessoas" na Praça Zucotti, no coração do bairro de Wall Street, o movimento "ficou internacional", estendendo-se para "mais de 100 cidades americanas", e "tornou-se um fenômeno cultural", comemoraram nesta segunda-feira os organizadores do movimento em seu site.

O presidente Barack Obama fez no domingo referência ao "Ocupem Wall Street" durante a inauguração do monumento a Martin Luther King em Washington, quando declarou que King iria gostar de ver as pessoas assumindo "o desafio dos excessos de Wall Street, sem demonizar aqueles que trabalham lá".

A 'Ocupem Wall Street', que continua se apresentando como uma organização pacífica e sem líderes, é muito ativa nas redes sociais. Denuncia os excessos do mundo financeiro e "o poder corrosivo" exercido pelos grandes bancos sobre a democracia.

"Somos 99%", insistem os manifestantes, que nesta etapa preferem não apresentar reivindicações precisas.

No sábado, durante a jornada mundial dos "indignados", milhares de pessoas se manifestaram na famosa Times Square de Nova York. Noventa e duas pessoas foram detidas, a maioria por ter se negado a deixar o local de concentração.

Na Europa, o movimento dos "indignados" contra a crise e as finanças globais adquiriu neste final de semana uma dimensão planetária, levando às ruas dezenas de milhares de pessoas em manifestações que chegaram neste domingo a Alemanha, Reino Unido e Holanda.

Nas Américas, também houve manifestações em Canadá, México, Chile e Peru.

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