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Motorista do Tesla que explodiu em frente ao Trump Hotel se matou antes do incidente

Autoridades confirmam que motorista disparou contra si antes de detonar veículo carregado com explosivos

Explosão do Cybertruck: veículo em chamas após detonação em Las Vegas (Wade Vandervort/AFP)

Explosão do Cybertruck: veículo em chamas após detonação em Las Vegas (Wade Vandervort/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 2 de janeiro de 2025 às 21h01.

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Na última quarta-feira, 1, um Cybertruck da Tesla explodiu em frente ao Trump International Hotel, em Las Vegas, deixando sete pessoas feridas. Segundo as autoridades locais, o motorista, identificado como Matthew Livelsberger, 37 anos, membro ativo do Exército americano, disparou contra si antes da detonação.

O xerife do condado de Clark, Kevin McMahill, informou que a arma foi encontrada aos pés do homem, indicando um possível suicídio. O corpo apresentava tatuagens reconhecidas e documentos de identificação de Livelsberger estavam no veículo, alugado no estado do Colorado por meio do aplicativo Turo. A confirmação definitiva depende de um teste de DNA.

No veículo, foram encontrados cilindros de gás, tanques de combustível e morteiros pirotécnicos de alto calibre. Livelsberger detonou o conjunto enquanto estava no carro.

Semelhança com ataque em Nova Orleans

O incidente ocorreu poucos dias após outro ataque em Nova Orleans, onde um homem jogou uma caminhonete contra uma multidão, matando 14 pessoas. Ambos os indivíduos tinham ligação com a mesma base militar na Carolina do Norte, mas o FBI, representado pelo vice-diretor adjunto Christopher Raia, descarta relação direta entre os dois casos.

“Não podemos, no entanto, excluir completamente uma ligação”, afirmou um porta-voz das investigações.

Impacto e investigações em andamento

Além dos ferimentos às sete vítimas, a explosão causou pânico nas redondezas do hotel. As autoridades continuam investigando motivações e conexões entre Livelsberger e o ataque em Nova Orleans. As evidências reforçam a necessidade de maior vigilância sobre o uso de explosivos e armas em situações similares.

A situação ressalta os desafios de lidar com indivíduos treinados militarmente em ambientes civis.

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