Mundo

Moscou tem grande manifestação de 1º de maio

"Quase 1,5 milhão de pessoas marcharam pelo 1º de maio", declarou em um comunicado citado pela agência de notícias Interfax

Pessoas participam de manifestação do Dia do Trabalho na Praça Vermelha, em Moscou (Rússia): elas agitando bandeiras e balões junto aos muros do Kremlin (Sergei Karpukhin/Reuters)

Pessoas participam de manifestação do Dia do Trabalho na Praça Vermelha, em Moscou (Rússia): elas agitando bandeiras e balões junto aos muros do Kremlin (Sergei Karpukhin/Reuters)

A

AFP

Publicado em 1 de maio de 2017 às 14h09.

Quase um milhão e meio de russos marcharam nesta segunda-feira no centro de Moscou no Dia do Trabalhador, um comparecimento muito maior que nos anos anteriores, segundo a polícia da capital russa.

"Quase 1,5 milhão de pessoas marcharam pelo 1º de maio", declarou em um comunicado citado pela agência de notícias Interfax.

Sob um sol radiante, os manifestantes marcharam pela Praça Vermelha, agitando bandeiras e balões junto aos muros do Kremlin. Em 2016 e 2015, apenas 100.000 pessoas participaram deste desfile em Moscou, de acordo com dados da polícia.

"Para mim, trata-se de uma festa imortal!", declarou à AFP Vladimir Nikolaevich, um comandante reformado do exército russo, que marchou com seu uniforme de gala.

Alguns dos manifestantes agitavam bandeiras comunistas e retratos de Lênin, ao som de uma fanfarra. Outros gritavam palavras de ordem contra o governo, como Vladislav Riazantsiev, um dos líderes do movimento "Bloco de Esquerda".

"Somos contra (o presidente russo Vladimir) Putin, mas não contra ele como pessoa", disse à AFP.

No total, 2,6 milhões de russos marcharam neste Dia Internacional dos Trabalhadores, um feriado na Rússia, segundo as autoridades.

Acompanhe tudo sobre:Dia do TrabalhoProtestos no mundoRússia

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA