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Mortes na fronteira México-EUA aumentam 17% em relação a 2016

De janeiro a julho, a agência das Nações Unidas registrou a morte de 232 imigrantes na fronteira americana

Fronteira do México com os Estados Unidos: julho foi o pior mês de todo o ano, quando foram registradas 50 mortes (David McNew/Getty Images)

Fronteira do México com os Estados Unidos: julho foi o pior mês de todo o ano, quando foram registradas 50 mortes (David McNew/Getty Images)

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EFE

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 09h38.

Genebra - O número de imigrantes que morreram ao tentar cruzar a fronteira entre México e Estados Unidos nos primeiros sete meses do ano aumentou 17% com relação ao mesmo período do ano anterior, denunciou nesta sexta-feira a Organização Internacional das Migrações (OIM).

De janeiro a julho, a agência das Nações Unidas registrou a morte de 232 imigrantes na fronteira americana.

No mesmo período do ano anterior, a cifra de mortos ficou situada em 204, segundo os dados do Projeto sobre Migração Mexicana (MMP, nas sua sigla em inglês) do Centro de Dados Globais sobre imigrantes da OIM.

Julho foi o pior mês de todo o ano, quando foram registradas 50 mortes.

O organismo alertou que estes dados são muito alarmantes porque, segundo as autoridades fronteiriças americanas, neste ano há menos imigrantes cruzando a fronteira e, por outro lado, o número de mortes aumenta.

De janeiro a junho de 2017, as patrulhas fronteiriças detiveram 140.024 migrantes, a metade dos registrados durante os primeiros seis meses de 2016.

Desde 2014, o MPP registrou mais de 1.250 mortes na fronteira entre o México e os Estados Unidos.

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