Avião em Nova York: número de acidentes subiu de 90 para 94 em 2010 (John Normile/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 10h12.
Tóquio - Os acidentes aéreos mataram 15 por cento mais pessoas em 2010 do que no ano anterior, influenciados por tragédias na Índia, Paquistão e Líbia.
O número de vítimas fatais somou 786 no ano passado, disse o diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo, Giovanni Bisignani, a jornalistas hoje em Tóquio. Em 2009, foram 685 mortes causadas por acidentes aéreos, disse a IATA num comunicado divulgado por e-mail.
O número de acidentes subiu de 90 para 94 em 2010, o primeiro ano completo em que auditorias de segurança foram determinadas pela IATA como condição de associação, segundo o comunicado. O setor de aviação “deve continuar focado” na segurança, disse Bisignani no comunicado.
“Cada fatalidade é uma tragédia humana que nos lembra de nossa meta de nenhum acidente e nenhuma morte”, disse ele.
Os 234 membros da IATA, que respondem por 93 por cento de todo o tráfego aéreo internacional, têm solicitado a realização de revisões na conduta operacional de segurança desde abril de 2009, segundo a associação.
A taxa global de acidentes caiu para 0,61 por milhão de voos, a mais baixa já contabilizada. A África teve a taxa mais alta, 7,41 por milhão de voos, abaixo dos 9,94 do ano anterior, segundo comunicado. A América do Norte teve 0,10 por milhão, enquanto a Europa ficou com 0,45 e o Norte da Ásia, 0,34 em 2010, disse a IATA.
Em termos gerais, a taxa de acidentes caiu 42 por cento desde 2001, segundo a IATA.
O maior numero de vítimas fatais em um mesmo acidente envolveu um Boeing Co. 737 operado pela Air India Express, em Magalore, na Índia, em maio, quando 152 passageiros e seis tripulantes foram mortos.