Confrontos no Egito: taxista no Cairo sugeriu que repórteres omitissem suas profissões (Peter Macdiarmid/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 21h32.
Cairo - Um jornalista egípcio que tinha sido ferido por tiros de um franco-atirador no dia 28 de janeiro morreu nesta sexta-feira no Cairo, informou a edição digital do diário estatal "Al-Arham", do conglomerado de comunicação homônimo, para o qual o profissional trabalhava.
Ahmed Mohamed Mahmoud, de 36 anos, foi ferido por tiros de um franco-atirador perto da praça Tahrir, centro das manifestações no Cairo, quando cobria um conflito entre policiais e manifestantes.
A edição digital do "Al-Ahram", ao divulgar a morte do jornalista, disse que Mahmoud entrou em estado de coma em um hospital no dia 28 de janeiro, mas morreu nesta sexta-feira em decorrência dos ferimentos.
Este é o primeiro jornalista que morre no Egito nos últimos dias, durante os protestos contra o regime político do presidente Hosni Mubarak.
O Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês), com sede em Nova York, repercutiu nesta sexta-feira a morte deste profissional. A entidade também criticou que, nesta sexta-feira, os jornalistas tiveram de enfrentar "assaltos, detenções e ameaças" de parte de simpatizantes de Mubarak